Sunday 29 July 2007

S'pore, A Verdadeira Cidade Proibida (parte 1)


Há quem pense que a Cidade Proibida está na China, mas está enganado. Singapura é a verdadeira, a real, a pura central oriental da proibição.

Para abrir a pestana, encontrei um cartaz, no metro, a proibir o transporte dum famoso fruto. Famoso não só por ter admiradores dos seu sabor, mas por ser possuidor de um pungente e característico aroma, mais conhecido por "Fedor". Não troquem as vogais, mas a realidade é que o cheiro é Lixado. Assim como é lixado livrarmo-nos dele. Cola-se e fica por ali. Aparentemente, até se fartar ou vir um pior! Daí a proibição de o transportar ser extensível a táxis, autocarros, carros de aluguer e hotéis.





Mas apesar de todas as proibições, aconselho a visita a esta aberração do Oriente. Digo aberração no bom sentido, e digo isto porque dificilmente se encontra outra metrópole com estas características. Há efectivamente um tipo de visitante que não é nada bem visto por aquelas bandas. O Traficante. E tem de ser de Droga, porque se for de electrónica ninguém lhe vai apertar o pescoço com uma corda, enquanto que se for da outra qualidade...
Mesmo muito cortada com substâncias mais lícitas, há o sério risco de perder a cabeça em S'pore.



Estive na ilha, a meio de Abril, antes de ir à Malásia (ver abaixo "Langkawi") e além das semelhanças meteorológicas, Singapura tem como ponto comum a tolerância. Parece contraditório, não é? A realidade é que apesar do Sr. Lee Kuan Yew já não ser Primeiro Ministro desde 1990, continua a exercer a uma influência muito grande nos habitantes e sobretudo nas regras do local. Daí que o Grande Baltazar (jornalista que me acompanhou, e que, apesar do nome artístico não é concorrente do Luís de Matos) tenha utilizado a máxima "Mr. Lee is watching you" com propriedade, tal o número de câmeras de vigilância. Por coincidência, o Grande Baltazar também faz festas de casamento, baptizados e circuncisões.

(Desculpa-me a brincadeira, mas não resisti. É o que dá passar algum tempo com um indivíduo criativo...)

Mas voltando à tolerância:

Novos...



não tão novos...



e mulheres...


...todo parecem, gozar de uma amena interacção e sem recorrerem à palavra tolerância. Não parece ser, sequer, necessária. Como já escrevi numa pequena introdução ao artigo publicado na Volta ao Mundo (Zé Jaime, com tanta publicidade tens de começar a pagar mais uns trocos!!!), este pessoal podia dar uma lições aos moderados e moderadores do Médio Oriente. Sempre se evitava a intervenção do Amigo Americano e tudo o que isso traz de arrasto.

A "parte 2" chega em breve, a um computador perto de si.

2 comments:

Anonymous said...

Isto é que tem sido produção.
Dá-lhe.
Grande Abraço
Semedo
PS: o da Politécnica fez-me andar 15 anos no tempo ......... e não foi para a frente.

Anonymous said...

Espero que na parte 2 tenhas mais informações sobre essa coisa das circuncisões. E, de preferência, com o guia de locais e preços mais convidativos.