Wednesday 19 March 2008

Alvíssaras...

... para quem não souber a identidade deste amigo.


Aqui fica uma dica para quem é distraído:
Esta é a vista da sua "penthouse".
(Não confundir com a bíblia, perdão, com o manual para apreciadores de biberons com pernas chamado, precisamente, Penthouse.)

Jeri - Fortaleza - Rio

Tempo para um "intermezzo" entre Jeri e Rio de Janeiro.

Fortaleza...
Não fiquei fã!


Talvez pela expectativa do que estava para vir (Rio), ou pelo encanto da simplicidade do que ficou para trás, o certo é que o azul do mar em Fortaleza não foi suficientemente grande para compensar o bulício desta capital Cearense. OK, só lá passei uma noite, o que é nitidamente insuficiente para bem apreciar a des-bunda de Fortaleza.

É tempo de mencionar a "dica" da Carlota (é assim que se escreve?), da Vila Kalango, que nos recomendou o Restaurante Beijupirá. Não aconselho ninguém a lá ir! Apenas pessoas que queiram ver um restaurante decorado com extremo bom gosto, ou que queiram comer boa comida é que se devem aventurar em passear até lá. (Não aparecem fotos do local porque trabalho é trabalho e caipirinha é caipirinha!)

Há, também, a possibilidade de fazer o repasto num fast-food bem fora do vulgar...

(Miguel, repara que nesta foto, não está um, mas sim dois pães-de-forma! Ainda ficaram muitos por fotografar...)

Monday 10 March 2008

Jeri no fim...



Jericoacoara fica no fim do mundo. Por muito apelativo que seja este fim de mundo, chegou a hora do adeus. Um bocado lamechas, não é? No entanto, deu para perceber porque vem tanta gente viver para este isolamento, e assim, ficar com vontade de voltar e até invejar quem fica.

Uma das notas finais vai, de novo, para a arte de eleição destes cearenses e visitantes. Encontrei um "slogan" na "camiseta" de um instructor - NOTA: nota apagada! - de Capoeira que resume bem filosofia de vida de muitos destes desterrados. Embora não tenha feito nenhuma foto com o referido escrito, mas mesmo assim, como está próximo da minha maneira de viver faço questão em divulgá-lo. Quer dizer... Capoeira não é bem a minha solução. Eu, talvez seja mais Caipirinha...

Não jogue lixo na praia, Jogue Capoeira!


Faz-me lembrar de um outro lema, que estava na moda quando fui "teenager". Não é fácil de encontrar por aí escrito, embora tenha vários seguidores, entre os quais a Tribo dos Hippies de Jeri. Por isso, porque não terminar com esta pérola de sabedoria?


Don´t step on the grass, Smoke it!

Friday 7 March 2008

Jeri III - Narcisismo

É chegada a altura de dar cara ao autor das tolices. Não é a imagem mais favorável à sua beleza estonteante, mas é a possível, pela lente aquática da fotógrafa Gizela Santos.


Voltando a coisas sérias. Não chove sempre em Jeri. Também há alturas em que o Sol aparece. E como ele aparece! Queima cumó caraças! Não há protector solar que resista a tanto sol misturado com a H2O salgada do Nordeste brasileiro. Chega a bater uma saudade do tempo nublado.


Por aqui, não estamos em época de Wind e Kite-surf. O período do ano mais favorável para isso é de Julho- Agosto a Novembro-Dezembro. Acho que vai ser complicado fotografar essas Tribos em acção! 

Já o pessoal da Capoeira não pára. Estão por todo lado, embora por vezes disfarçados de Hippies e Vendedores de Artesanato. É complicado distinguí-los, por isso aconselho a recorrer a um truque relativamente simples e bastante agradável.


CAIPIRINHA!!!

Consegue-se encontrar essa poção mágica em qualquer restaurante, bar ou mesmo nas várias barracas de bebidas que abundam no final da Rua Principal. (Isto responde à tua questão, Alexandre?)
Além dessa abundância, também se encontram variantes, como a Caipiroska. Não me perguntem por mais nomes, porque eu sou fiél à tradicional Caipirinha com Aguardente de Cana. Querem mais? Venham cá e procurem!

Não estou a dizer com isto que aprovo o consumo desmesurado deste elixir para distinguir Tribos Jericoacoanas, mas que ao fim de 4 ou 5 já te esqueceste da questão inicial, isso não há dúvida!

Wednesday 5 March 2008

Jeri II

Ao fim de algum tempo, Jericoacoara passa a Jeri. Não só porque é mais fácil de dizer, já que são menos sílabas a saltitar entre os dentes, como se está tão familiarizado com a povoação que o tamanho do nome parece desadequado ao tamanho da vila.

A foto do "post" O Regresso do Buraquinho, é familiar para quem visita ou visitou este local perdido no meio das dunas. Ao contrário de Portugal, por terras brasileiras é quase impossível ver o Sol a pôr-se no mar. Aqui é a excepção. Qualquer final de tarde leva uma multidão para a duna mais próxima de Jeri, para ficar a ver o Sol a desaparecer no horizonte. Daí chamar-se Duna Pôr-do-Sol. Faz sentido! Por estes dias, esse fenómeno tem sido complicado pela meteorologia, ou como devem achar por aqui, por São Pedro. Vim para cá no "Inverno" local, portanto a chuva e as nuvens são companhias diárias. Ser somítico tem destas desvantagens. Em contrapartida, a temperatura é a ideal (pelo menos para este Buraquinho!) e apesar de rondar o 30 ºC é super confortável. Até andar à chuva sabe bem, de vez em quando.

Voltando à foto, o outro elemento característico é a Capoeira, muito praticada por uma das "Turmas" residentes. Todos os dias, faça chuva ou faça sol, junta-se pessoal na praia para curtir uma de galináceo.
Mas há mais Turmas à solta em Jeri. Há Surfitas, Winsurfers, Kite-surfers, Hippies, Vendedores de Artesanato (são quase todos Hippies), Bugueiros e Pescadores. (Nota do autor: Não existe qualquer relação entre a ordem em que estão colocados e a abundância ou utilidade de cada tipo). Apesar de esta região ser ventosa e ser uma das mecas dos Wind e Kite-surfers tenho a ideia que os Hippies  e o Bugueiros batem os outros aos pontos. No entanto, só os últimos têm uma Associação reconhecida pelas autoridades. 

Como estou em regime de férias, ainda não tenho fotos de todas as Turmas. Caso isso venha a acontecer, virão parar nas páginas deste Blog. Assim sendo, deixo os leitores (os dois, com sorte três) com uma foto tirada no final do dia de ontem, à toca de recolha deste Coelho: Vila Kalango (piscina e arredores da mesma).

Mais parvoíces estão a ser cozinhadas e dentro em breve virão a público.


Tuesday 4 March 2008

O Regresso do Buraquinho - Jericoacoara I


Após vários pedidos (Nuno, foste o único!), o Buraquinho está de volta!
Apresento, desde já, desculpas pela parvoíce que aí vem.


Monday 13 August 2007

S'pore, A Verdadeira Cidade Proibida (parte 2)


Além de todos os contrastes culturais, inevitáveis dada a variedade de proveniências dos indígenas - malaios, chineses, tailandeses, indianos, muçulmanos e até ingleses - existe, também uma grande diferença de polaridade entre modernidade e tradição.


(Parentesis)

Habitualmente não ando à procura de locais que possa mostrar, com fotos, como as zonas mais pobres das cidades que visito. Contudo, na maioria das vezes acabo por passar por lá, mesmo que seja só de raspão. Acabo por ver coisas que gostava que não existissem. Como ainda não arranjei forma da minha câmara ser útil nessas situações, geralmente aí não fotografo. É algo que preciso de rever e melhorar...

Contudo, em S'pore não consegui encontrar esses locais de miséria. Há, efectivamente, zonas pobres e gente pobre, mas nada que se compare com outras grandes cidades. Não sei é o Sr. Lee que esconde esse pessoal, ou se fui eu que andei desatento...


A diferença de polaridade é notada, sobretudo, pela tecnologia aplicada no desenvolvimento urbano. Há arranha-céus para todos os gostos e feitios. Áreas de diversão com restaurantes, discotecas e outras zonas de lazer misturadas com uma graciosidade e modernidade extremas. Tudo isto entrelaçado com os bairros muçulmano, chinês e indiano. Nestes, muitas pessoas andam vestidas como se estivessem no seu país de origem. O comércio é feito como se estivessemos noutro país. Mesmo a comunicação realizada entre locais pode utilizar, na mesma conversa, palavras/frases originárias das mais diversas regiões da Ásia.
O reboliço caótico que se encontra nalgumas ruas e lojas destes bairros étnicos, contrasta sobremaneira com o alinhamento e cuidado colocado nas construções mais recentes. O planeamento é tão grande, que o governo local destina zonas onde se pode construir, ou melhor, onde se vai poder construir daqui a 20 anos. Até lá, essas zonas estão protegidas. Os nossos estimados construtores civis, que andam pelo nosso país a substituir sobreiros por cimento, não creio que não se safassem lá!



Singapura é uma cidade feita com lógica. E boa parte dessa lógica vai no sentido de satisfazer o visitante, quer seja ele um mero turista ou um abastado homem de negócios. Se o objectivo da visita for: comprar roupa ou electrónica, descobrir objectos e tradições das várias regiões do Oriente, realizar negócios de alta finança ou pura e simplesmente curtir as noites de festa das discotecas, o resultado é sempre o mesmo. Encontra-se de tudo, como na Farmácia!
...com a diferença que nesta, encontramos todo o tipo de medicamentos tradicionais chineses ao lado dos habitualmente comercializados pelas multinacionais.

Monday 6 August 2007

Sunday 29 July 2007

S'pore, A Verdadeira Cidade Proibida (parte 1)


Há quem pense que a Cidade Proibida está na China, mas está enganado. Singapura é a verdadeira, a real, a pura central oriental da proibição.

Para abrir a pestana, encontrei um cartaz, no metro, a proibir o transporte dum famoso fruto. Famoso não só por ter admiradores dos seu sabor, mas por ser possuidor de um pungente e característico aroma, mais conhecido por "Fedor". Não troquem as vogais, mas a realidade é que o cheiro é Lixado. Assim como é lixado livrarmo-nos dele. Cola-se e fica por ali. Aparentemente, até se fartar ou vir um pior! Daí a proibição de o transportar ser extensível a táxis, autocarros, carros de aluguer e hotéis.





Mas apesar de todas as proibições, aconselho a visita a esta aberração do Oriente. Digo aberração no bom sentido, e digo isto porque dificilmente se encontra outra metrópole com estas características. Há efectivamente um tipo de visitante que não é nada bem visto por aquelas bandas. O Traficante. E tem de ser de Droga, porque se for de electrónica ninguém lhe vai apertar o pescoço com uma corda, enquanto que se for da outra qualidade...
Mesmo muito cortada com substâncias mais lícitas, há o sério risco de perder a cabeça em S'pore.



Estive na ilha, a meio de Abril, antes de ir à Malásia (ver abaixo "Langkawi") e além das semelhanças meteorológicas, Singapura tem como ponto comum a tolerância. Parece contraditório, não é? A realidade é que apesar do Sr. Lee Kuan Yew já não ser Primeiro Ministro desde 1990, continua a exercer a uma influência muito grande nos habitantes e sobretudo nas regras do local. Daí que o Grande Baltazar (jornalista que me acompanhou, e que, apesar do nome artístico não é concorrente do Luís de Matos) tenha utilizado a máxima "Mr. Lee is watching you" com propriedade, tal o número de câmeras de vigilância. Por coincidência, o Grande Baltazar também faz festas de casamento, baptizados e circuncisões.

(Desculpa-me a brincadeira, mas não resisti. É o que dá passar algum tempo com um indivíduo criativo...)

Mas voltando à tolerância:

Novos...



não tão novos...



e mulheres...


...todo parecem, gozar de uma amena interacção e sem recorrerem à palavra tolerância. Não parece ser, sequer, necessária. Como já escrevi numa pequena introdução ao artigo publicado na Volta ao Mundo (Zé Jaime, com tanta publicidade tens de começar a pagar mais uns trocos!!!), este pessoal podia dar uma lições aos moderados e moderadores do Médio Oriente. Sempre se evitava a intervenção do Amigo Americano e tudo o que isso traz de arrasto.

A "parte 2" chega em breve, a um computador perto de si.

Saturday 28 July 2007

Langkawi

Aconselho! E muito!!!


Quem quiser gastar algum dinheiro, pode ficar em sítios magníficos. Daqueles que se vêm nos filmes...


Para o resto do pessoal... é tentar arranjar uma viagem barata e curtir praias muito boas. Como é óbvio, junto às melhores praias estão os melhores resorts, daí a vantagem em ter dinheiro para gastar. Contudo, com algum à vontade, dá para "passear" por esses sítios mais caros e inclusivé apreciar uma bebida no bar sem que se entre em falência.


Por onde devia ter começado...


Ilha do sudeste asiático, pertencente ao território da Malásia. A visita foi consequência de um trabalho encomendado pela Volta ao Mundo, e que envolvia visitar/fotografar esta e outra ilha daquela região do globo: Singapura.

Sobre a ilha do Sr. Lee, falarei mais tarde.

Esta era a segunda vez que viajava para trás do sol posto e como a primeira tinha corrido muito bem, ia com bastantes expectativas.
Estive na Tailândia há cerca de 5 anos e, apesar do baixo orçamento que tinha, gozei como nunca. Águas explêndidas para mergulhar, comida fantástica, paisagens estranhas mas bonitas e uma cultura completamente diferente da nossa fizeram com que a Tailândia fique na minha memória até o Sr. Alzheimer ma apagar. Já faltou mais...

Como Langkawi fica quase à distância de uma pedrada da Tailândia, estava a contar com uma experiência algo parecida. Não de ficar pedrado, porque não estava a falar de drogas - pedrada: acto de atirar uma pedra!!! - mas de experimentar o Oriente com o mesmo prazer que tive no país dos vizinhos tailandeses.

Acho que se tivesse estado lá mais tempo, tinha excedido as minhas expectativas. Não sei se por ter visitado a ilha na condição de jornalista do país do Cristiano Ronaldo, os malaios pareceram-me mais simpáticos que os tailandeses.




É curioso como passados estes, poucos, anos da visita à Tailândia, os indigenas deixaram de relacionar a minha nacionalidade com o Figo e o Rui Costa (o maior!!!) e passaram a associá-la ao miúdo madeirense.
Preocupante é a quantidade de dinheiro que aquele pessoal gasta em apostas desportivas. Provavelmente, é com o dinheiro deles que se anda a patrocionar a liga de futebol portuga.

Voltando às coisas sérias. Em relação a comida: para quem goste de japonês e chinês, está em casa!
Eu pessoalmente adorei p'raí uns 3 kg. Ainda por cima, acho que ficaram todos na barriga!




Sitios para dormir...



Há muitos, inclusivé foi uma das razões pela qual não consegui desfrutar o suficiente da paisagem da ilha. Andei a correr de um lado para o outro a fotografar os mais variados resorts da ilha. Acho que me considero uma autoridade em aconselhar a unidade hoteleira mais adequada à bolsa e gosto de cada um. Caso penses em lá "dar um salto" não hesites em telefonar!



Apesar de, também aqui, a humidade e o calor serem enormes, há paisagens que fazem esquecer esses precalços.
Para quem quiser sacrificar um pouco a hora de jantar, dá para curtir um pôr-do-sol na piscina. Convém não esquecer de usar repelente para insectos!!! Esta foto fez-me perder alguns mililitros de sangue!

Thursday 26 July 2007

Van Gogh esteve na Golega

Há provas que o pintor orelhudo passou pela Golegã (falta o acento no título, mas o site não o permitiu...).
Ei-las:



Brincadeira à parte, a primeira foto foi feita na minha recente passagem pela capital do cavalo. Não estou a chamar nomes a ninguém, OK?!?! Para os ignorantes, fiquem sabendo que é assim que a Golegã é conhecida.
A segunda foi feita na, também recente, passagem pela capital equestre que é Amsterdão. A sua presença aqui serve apenas para iludir leitores distraídos.

Fui ao Ribatejo para fotografar um hotel que abriu há relativamente pouco tempo. Apesar da forte presença do cavalo na região, fiz uma outra foto de que gostei particularmente, mas na qual o assunto é também uma planta. Gosto tanto que neste momento a uso como fundo do meu "desktop". Espero não ser o único a apreciá-la.

Friday 20 July 2007

Paulistanos

Sei que não serve de nada, mas não quero deixar de lembrar, a quem vem a este blog, São Paulo e os paulistanos. Faço-o através de algumas retratos que fiz quando estive na cidade, em Fevereiro deste ano.






Thursday 19 July 2007

Politecnica

Hoje fiz uma viagem ao passado.

Recomendo-a aos muitos parceiros de jogo que passaram horas sem fim a deitar cartas à mesa, na Cantina da Escola Politécnica.


Fui lá para fotografar borboletas, já que funciona ali uma associação (Tagis) que cuida das mesmas e tem, inclusivé, um programa de ocupação de tempos livres para jovens adultos. Novíssimos, na realidade, entre os 7 e os 11 (não estou certo...) anos de idade.




Para começar, entrei pelas portas do Museu de História Natural. Há ali uma porta que dá para o "nosso" antigo laboratório de Química. Incrível como está recuperado. Passei largas horas, ali, a tentar cozinhar as receitas passadas pelos vários professores. Eles bem que tentavam transmitir alguns conhecimentos, mas o atractivo daquela cantina era mais forte.
A cantina, a sua estufa e o Jardim Botânico que nos ficava na paisagem, se tivessemos a sorte de ficar virado para esse lado. Claro que ninguém ia ficar a observar o Jardim e deixar que os parceiros de jogo espreitassem as nossas cartas. O vício era grande! No entanto, sobrava tempo para desfrutar dos vários recantos, sobretudo quando a companhia assim obrigava.

Aconselho a que usem os miúdos, ou mesmo as borboletas, como desculpa e aproveitem para matar saudades deste fantástico Jardim. Podem deixá-los a curtir os delicados insectos no Lagartagis e percam-se por ali. Depois digam se não vale a pena.

QUÍMICA OU BIOQUÍMICA???????????